Mini adega em casa: o que você precisa saber

and 06 fevereiro 2020 Inspirar-se

Montar uma mini adega em casa pode ser uma solução simples e rápida

Para quem gosta de apreciar bons vinhos, ter uma mini adega em casa pode ser um grande sonho. Que tal tirá-lo do papel este ano?

 

Construir uma adega convencional exige que você tenha espaço sobrando e um investimento relativamente alto. Contamos um pouco mais sobre as adegas construídas aqui. Já as adegas compactas, vendidas nas lojas de eletrodomésticos, são uma ótima opção para quem quer montar uma adega em casa sem gastar muito. Além disso, montar uma mini adega exige pouco espaço e fica pronta em pouco tempo.

Como começar

Primeiro é importante definir qual o tamanho ideal de adega para você. Procure pensar quantas garrafas de vinho você guarda, ou gostaria de guardar ao mesmo tempo. Questione-se se você precisa que todas elas sejam refrigeradas. A partir dessas respostas, você consegue identificar o tamanho da sua adega e estimar o investimento.

 

Caso esteja descobrindo o universo dos vinhos agora e essa seja sua primeira mini adega, confira aqui algumas dicas sobre taças e os principais vinhos para ter em casa.

Imagem: Não importa o tamanho da mini adega, crie uma atmosfera aconchegante. Seja para receber os amigos ou para relaxar,

Não importa o tamanho da mini adega, crie uma atmosfera aconchegante. Seja para receber os amigos ou para relaxar,

 

Depois de definir a quantidade de garrafas que você deseja armazenar, é importante saber que existem dois tipos de mini adega climatizada: adega termoelétrica e adega com compressor.

Adega termoelétrica

Este modelo de adega surgiu nos países de clima temperado, como uma alternativa compacta para locais que não tem condições de temperatura e umidade ideais para conservação dos vinhos. A adega termoelétrica funciona através da troca de calor do ambiente interno com o ambiente externo. Essa troca é realizada por uma placa cerâmica, que retira o calor de dentro da adega. A adega termoelétrica costuma manter a temperatura interna cerca de 10ºC mais baixa do que a temperatura externa.

 

O custo benefício deste tipo de adega geralmente é bom, pois não utiliza muita energia para manter a temperatura interna. Além disso, esses equipamentos costumam fazer pouco barulho e não geram vibrações no piso.

 

Entretanto, como este modelo apenas retira o calor dos vinhos e faz a troca de temperatura com o ambiente onde está instalada, a adega termoelétrica pode não funcionar muito bem em locais com grande variação de temperatura ou regiões muito quentes.

Adega com compressor

A adega com compressor é a melhor maneira de armazenar vinhos. Esta é uma alternativa especialmente em casos de coleções de vinhos caros, locais com oscilação constante de temperatura, ou períodos longos de calor. Este modelo de adega costuma parecer bastante com a adega climatizada termoelétrica por fora, mas tem um funcionamento bem diferente. A adega com compressor usa a eletricidade para resfriar efetivamente o interior da adega. Dessa forma, é possível manter a temperatura e umidade adequada para cada tipo de vinho. Então, ao invés de fazer a troca de calor com o ambiente externo, o compressor faz com que o equipamento funcione como uma geladeira específica para vinhos.

 

Em alguns modelos e fabricantes é possível, inclusive, controlar a variação de temperatura em diferentes níveis e partes da adega. Esse diferencial possibilita a melhor conservação de vinhos tintos, brancos e espumantes. Lembre-se: cada tipo de vinho tem uma temperatura de armazenamento ideal específica.

 

Geralmente este modelo de adega tem um custo mais elevado e consome bastante energia. Caso opte por esse modelo, é ideal que o equipamento não esteja apoiado em nenhum móvel ou base de madeira. Deixe a adega apoiada diretamente no chão para evitar barulhos e vibrações e siga sempre o manual do fabricante.

Imagem: Em uma mini adega com compressor é possível controlar a variação de temperatura em diferentes níveis.

Em uma mini adega com compressor é possível controlar a variação de temperatura em diferentes níveis.

Pequenas adaptações para uma mini adega

Lembre-se que para instalar uma mini adega em casa é necessário ter pelo menos um ponto de tomada para ligar o equipamento.

 

O espaço da mini adega em casa geralmente se torna um espaço importante, seja para receber os amigos ou para relaxar depois de um dia de trabalho. Por isso, é comum que esse canto da casa tenha uma atmosfera especial. É legal que o espaço tenha uma bancadinha de apoio, bandeja com taças, e muitas vezes poltronas próximas. A ideia é criar um espaço confortável e bem prático, de forma que tudo fique a mão no momento de servir e degustar o vinho.

Imagem: Um bar improvisado para receber os amigos com um bom vinho. Nessa caso a mesa virou um mini bar temporário. Foto: Arquiteca Projetos Afetivos.

Um bar improvisado para receber os amigos com um bom vinho. Nessa caso a mesa virou um mini bar temporário. Foto: Arquiteca Projetos Afetivos.

 

Algumas pessoas optam por criar uma atmosfera de mini bar, e instalam também uma cervejeira ou frigobar. Veja algumas dicas de como montar um mini bar em casa, com funcionalidade e personalidade.

 

Móveis com suporte para vinho

 

Caso você não tenha espaço para ter uma mini adega climatizada em casa, simplifique! Utilize um pequeno móvel que possa ficar ao lado do sofá, e organizar as suas garrafas de vinho. Existe também a possibilidade de criar alguns suportes na cozinha. Além de organizar as garrafas, essa solução também dá muita personalidade à decoração.

Imagem: Mini adega com suportes metálicos no painel de MDF.

Mini adega com suportes metálicos no painel de MDF.

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Amanda
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Arquiteta e urbanista, sócia da Arquiteca Projetos Afetivos, experimentando a produção de peças cerâmicas artesanais. Já morou na Hungria e no Rio de Janeiro. É colecionadora de lápis que usa pouco e cadernetas que nunca termina. A astrologia lhe inquieta e uma xícara de café sempre conforta.

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Arquiteta e urbanista, sócia da Arquiteca Projetos Afetivos, experimentando a produção de peças cerâmicas artesanais. Já morou na Hungria e no Rio de Janeiro. É colecionadora de lápis que usa pouco e cadernetas que nunca termina. A astrologia lhe inquieta e uma xícara de café sempre conforta.