Quando falamos em coquetel, normalmente associamos às bebidas preparadas de forma diferenciada, com especiarias e toques ousados. O Dry Martini, por exemplo, é um deles e se tornou um clássico nos filmes do famoso agente britânico, James Bond. Mas, você sabe a origem das taças para coquetel? Certamente a história vai além de um mero acessório para apreciar estas iguarias.
Basicamente, existem dois tipos de taças para coquetel: a coupe, que possui fundo abaulado, e a taça martini, de formato cônico. As duas taças são identificadas como tais por apresentarem o bojo e a haste, que serve para evitar o contato e o calor das mãos na bebida. Por deterem concentração alcoólica mais alta, os chamados “short drinks”, como Dry Martini, Cosmopolitan e Manhattan, devem ser servidos bem gelados, porém, sem as pedras de gelo. Por isso, a importância da haste: ela preservará a bebida gelada por muito mais tempo. Uma curiosidade: quando fizer referência à taça coupe, a pronúncia correta é “cup”, não “cupê”.
Mas, vamos à história. Voltamos ao século XVI. Lá surgiu a taça de formato cônico, as conhecidas taças martini de hoje. Ela foi desenvolvida por vidreiros em Veneza, na Itália. Já na metade do século XVII, surgiu a taça coupe, na Inglaterra. A taça para coquetel do modelo coupe foi considerada a excelência da coquetelaria por longos anos. Inclusive, até a metade do século XX, ela era a preferida para se tomar champanhe, função que mais tarde foi atribuída à taça do modelo flûte, que possui formato reto, mais fino e alongado, privilegiando o aspecto visual, pois as bolhas, chamadas tecnicamente de perlage, podem ser vistas subindo graciosamente e se mantêm por mais tempo.
No século XIX, as taças cônicas pequenas eram as preferidas para servir xerez, um tipo de vinho fortificado e licoroso, típico da Espanha. Relatos históricos dão conta de que a taça martini, de formato cônico médio, se consolidou como ícone da coquetelaria apenas a partir dos anos 80. Desde então, a taça coupe comandava o serviço de drinks e continua mantendo, até hoje, seu lugar de destaque, dando, inclusive, um ar vintage no serviço de bebidas. Já o Dry Martini, que para o irreverente agente secreto, James Bond, é somente batido e não mexido (com vodka!), empresta seu nome para esta taça clássica, de formato cônico. Talvez porque em nenhum outro modelo a azeitona consiga se acomodar tão bem.
Trazendo a história para a atualidade, a Oxford apresenta alguns modelos de taças para coquetel. Feito à mão, com o mais puro cristal, a taça Vintage, da Oxford Crystal, traz requinte e é um clássico do universo das bebidas.
Já a Oxford Alumina Crystal, na linha Bar, oferece as duas opções de taças: a coupe, com fundo e bojo arredondados, ideal para servir coquetéis e champanhe, além da taça Martini, de formato cônico do bojo e que garante o sabor e o aroma das bebidas servidas, as “short drinks”.
A Strauss, que também valoriza uma verdadeira herança cultural que é a fabricação artesanal de cristais, conta com dois modelos de taças Dry Martini em seu portfólio: uma com bojo mais arredondado e outra em formato cônico.
Independentemente do seu gosto, seja por coquetel mais elaborado ou por apreciar e se encantar com a perlage das champanhes, a Oxford quer fazer parte de seus momentos e oferecer as melhores opções também em taças. Por isso, escolha a sua e… Um brinde à vida!
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